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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

5º Bimestre

Nesse primeiro artigo de 2012, gostaria de dar desejar um feliz ano novo repleto de realizações e conquistas para todos os visitantes do Site Diário de um Repórter (DR) e admiradores da coluna “Canal Educação” e do Blog Em Busca do Conhecimento.

Desde já agradeço aos internautas que entraram no Blog e marcaram um recorde de visualizações de página do mês passado: 19.908 totalizando um histórico de 65.123 visitas em menos de três anos. Obrigado!

Virada de ano é a mesma coisa. Os estudantes estão preocupados em passar de ano e os governantes, em aliená-los ou em aluciná-los ainda mais. Esta situação não é novidade!
Depois do período de atividades e de provas de recuperação, os chamados Estudos Orientados Presenciais, os alunos que não tiveram êxito irão para uma nova recuperação agora os chamados Estudos Independentes aonde farão um trabalho no período de férias e uma prova em fevereiro no retorno as aulas do ano letivo de 2012.
E o problema de tudo isso? Primeiramente, está nos governos que criam esta recuperação, que incentiva o baixo desempenho nos bimestres anteriores porque, na maioria das vezes, esta recuperação é somativa e criam no fim do ano um “5º bimestre” recheado de provas. Será que o “estudante” que não conseguiu passar de série durante um ano todo através de uma prova ou de atividades avaliativas conseguirá? Havia uma época que não se tinha recuperação e os alunos estudavam e davam o máximo de si pra não “tomar bomba” e pra não ser receber castigos etc. Época que se refletiu na vida de muita gente.
É preciso investir na potencialidade do aluno. É o que aconselha a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). A LDB prega que a recuperação tem de ser gradativa. Não se pode querer recuperar o aluno já no final do ano, com um 5º bimestre, mas infelizmente é isso que acontece. A equipe docente tem que trabalhar com o aluno dia-a-dia. Deve levar em conta, inclusive, a história de vida do aluno, envolvendo família, criando grupos de trabalho. O aluno aprende consigo mesmo, com o colega e, em terceiro lugar, com a autoridade, no caso, o professor. A função do educador é lutar pelo aprendizado do aluno e o professor preocupado com a Educação sofre quando reprova um aluno. Mas às vezes o mesmo não se ajuda. Faltando em dias de provas ou não entregando trabalhos, pesquisas e até mesmo atividades. Não pode aceitar que escola boa seja aquela que reprova muito. Como disse o professor Hamilton Werneck, “se a boa escola é a que reprova, então, o bom é o hospital que mata. Comprometer com o sucesso do aluno é responsabilizar pelo seu fracasso.”
Segundo Márcia Carvalho: “Não basta ser professor. O professor que entra em sala de aula, que opta por ser professor, que faz uma licenciatura, não pode se contentar em ser um simples professor, em transmitir conhecimento. Ele tem de ser um educador, que sabe que não basta contribuir para aquisição do conhecimento pelo aluno. Ele lida com crianças, jovens e adolescentes, que têm histórias de vidas diferenciadas. Precisa saber ouvi-los, tem de ter afetividade, até porque o aluno só aprende com quem ele gosta. Se ele acha o professor antipático, nunca vai aprender com ele. O papel do professor e da escola é contribuir para a transformação de vidas. O que não significa fazer o papel de outro profissional. Ele pode encaminhar o aluno para outros profissionais, quando necessário.”
Os especialistas constataram também que o incentivo na educação continua muito abaixo do necessário. É impossível pensar (ou melhor, é possível) que depois de 11 anos no ensino público, um estudante faça uma universidade para um curso de licenciatura (na maioria das vezes, uma faculdade particular) e depois de 3 ou 4 anos seja um professor e receba um salário que não é digno, nem de pagar ou repor o investimento gasto com esta habilitação e até de fazer uma pós-graduação ou especializações, fundamentais para seu aprimoramento profissional. E isto já é constatado pela Unesco e o Brasil com a posição de número bem abaixo o que dá esta noção de profundidade.



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